segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Desonrar a palavra ou ouvir o clamor?


Homem sério e com um histórico de responsabilidade, o presidente do ASA, José de Oliveira (Zé da Danco) está entre a cruz e a espada. O que fazer para mudar a vertiginosa queda do ASA para a parte de baixo da tabela de classificação da Série B? A tranqüilidade pode ser interpretada como apatia. O presidente alvinegro que vez por outra declara que existem “pessoas que desejam tumultuar o ambiente do ASA” precisará resolver uma questão básica, que esta sim, tumultua qualquer ambiente: a falta de vitórias. Com quatro derrotas seguidas, sendo duas dentro de casa, a torcida, alguns dirigentes e alguns colaboradores perderam a crença no técnico Vica. Existe um clamor, que foi ouvido a alto e bom som no Estádio Municipal, pela mudança no comando técnico. Mas o presidente do ASA empenhou sua palavra que Vica só sairia do ASA na “hora que ele desejasse”. Se mantiver a palavra, mesmo com uma nova derrota, Vica permanece. Se mantiver a palavra, mesmo com o ASA se encaminhando para a zona de rebaixamento, o treinador permanecerá prestigiado. É aguardar. Futebol não tem lógica. Se houver lógica, o ASA será derrotado pela Ponte Preta e deverá entrar pela 1ª vez na zona de rebaixamento. Se houver lógica, Zé da Danco deverá ser obrigado a mudar o rumo e quebrar sua palavra, demitindo o treinador. Não acho que Vica é o problema alvinegro, acho que o ASA não despertou para a Série B. O time chegou ao limite técnico, não existe a possibilidade de exigir mais de jogadores que não vão passar do que estão apresentando. Em Arapiraca, corre a informação que Ciel foi escolhido como “bode expiatório” e que outros jogadores também estão tomando mais do que deveriam . Tudo isso precisa ser verificado. José de Oliveira vai precisar tomar uma decisão e a partir desta decisão, poder mudar o encaminhamento que o ASA vive.

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