Equilíbrio. Esta é a palavra que irá marcar o inicio
da decisão do titulo alagoano. Pode até ser que com a bola rolando uma equipe
supere a outra, por uma expulsão, por uma jogada individual de um atleta, por
uma falha ou por um aspecto tático superior ao adversário. Mas quando projeto a
expectativa para os dois jogos decisivos, e principalmente, para o primeiro, é
o equilíbrio. Os dois times tem muitas semelhanças. Tiveram que no meio da
caminhada, mudar de rumo. O CSA pelo instável desempenho na fase inicial. O CRB
pelo desempenho pífio na Copa do Nordeste. A mudança de técnico foi
questionada, mas aos poucos, Ademir Fonseca e Beto Almeida consertaram as
coisas e deram um padrão aos times. As duas equipes apresentam deficiências em
setores que ainda não conseguiram consertar. Os dois times tem atacantes
mortais, um jogador de meio que pode apresentar mais do que apresentou até
agora, excelentes homens no aspecto de marcação, bons e eficientes laterais,
zagueiros que marcaram território e goleiros experientes e seguros. O que
diferencia então CSA e CRB? Não vou ficar em cima do muro. Acho que o CSA está
mais encaixado, joga mais e tem mais regularidade. Para contra por isso, o CRB
é um time mais completo, com um elenco com mais opções e é mais experiente. Portanto
equilíbrio até na análise.
CSA
O time azulino chegou com mais sacrifícios que o CRB
na decisão. Mas este sacrifício maior trouxe mais confiança ao time. As
dificuldades enfrentadas ao longo do caminho fizeram o time azulino se fechar
em torno de objetivo de ser campeão. Olhem que o time já conseguiu o que poucos
esperavam: Série D neste ano e Copa do Brasil e Campeonato do Nordeste no
próximo ano. A equipe chega com força para buscar o titulo no ano do
centenário. Jogadores importantes estão de volta, como Leandrinho e Elyeser.
Clementino, Alex, Adalberto e Flávio são talhados para decisão. Everaldo tem
marcado em jogos decisivos.
Prós:
O meio campo do CSA é mais leve e faz o time andar
melhor. O ataque é equilibrado com dois atacantes do mesmo nível. O meia Alex
Henrique cresceu e é um jogador talhado a decidir. O CSA tem ótimas opções
pelos lados, seja com Leandrinho ou com Fabiano. Beto Almeida já mostrou ser um
técnico que prima pela estratégia e isso pode fazer a diferença na decisão.
Contra:
O CSA tem apenas um time. Com as mudanças, o time
perde na qualidade das peças de reposição. Ter seis jogadores pendurados é um
fator que preocupa. A pressão da torcida em querer a todo custo o titulo no ano
do centenário é uma pressão a mais para um grupo que já foi extremamente
pressionado durante toda a temporada.
CRB
O CRB não encantou durante o hexagonal, nem durante
as semifinais. Mas foi muito eficiente. Em todos os momentos necessários, o CRB
funcionou e quando não deu na técnica, a vontade e a sorte foram parceiras.
Ademir Fonseca colocou o time em torno de um objetivo e mesmo com jogadores
importantes fora da equipe, o grupo se mostra fechado. Denilson é
importantíssimo e mesmo com todos os problemas, é o mais importante e perigoso
atacante que o CRB possui.
Prós:
A defesa sólida do CRB é um ponto muito
positivo. Jogadores estão chegando à
decisão no melhor momento ou em crescimento. João Victor é um claro exemplo
disto. Denílson tem a cara de um jogador decisivo. Se jogar em pelo menos 70%
das suas condições será um trunfo importante para o bicampeonato.
Contra:
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