segunda-feira, 11 de março de 2013

Aldo Rebelo pisou na bola




O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, alagoano da cidade de Viçosa, protagonizou esta semana a mais bisonha intervenção do futebol na temporada. Alegando que os clubes são entidades sem fins lucrativos, Rebelo tentou dar uma de “papai Noel em tempo de páscoa” e criou o samba do crioulo doido atravessado em nove notas musicais, ao solicitar que os clubes brasileiros fossem isentados de suas dividas fiscais. O momento de infelicidade do nosso representante no Ministério do Esporte nos causou constrangimento e algumas perguntas. Aldo é tão ingênuo assim que chegou a realmente acreditar que os clubes são uma entidade sem fim lucrativo? A ideia defendida por Aldo faz parte de um grande calote dos clubes na sociedade brasileira? Com clubes tendo lucros de quase R$ 300 milhões ao ano como um clube deste pode não ter uma situação financeira vantajosa? A principio a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional deu parecer negativo, mas somente a ideia bancada por Aldo Rebelo beirou o caráter de uma grande piada. O momento do pais em realizar competições de grande vulto e de um aspecto prioritariamente econômico mostra que o futebol é um negócio e, portanto deve assim ser tratado. O discurso de Aldo Rebelo foi contestado e detonado por influentes colunistas no cenário nacional, como Renato Mauricio Prado e Tostão. A infeliz ideia de Aldo Rebelo mostra que avançamos, criamos mecanismos de intervenção e fiscalização, mas as nossas ideias, os nossos dirigentes continuam os mesmos. Uma pena. Que Aldo Rebelo reveja seus posicionamentos e que não insistam num absurdo que expõe um pensamento próximo do ridículo e da irresponsabilidade de um homem público, referência, como Ministro de Estado na pasta do Esporte. Nunca mais, ministro, por favor.

Um comentário:

  1. O ministro, assim como Dilma, aceita e sorrir ao lado do Zé das Medalhas. Não vejo da parte deles nenhuma ação contra a violência nos estádios, falta de respeito com o torcedor e o calendário desumano do futebol brasileiro.

    ResponderExcluir