segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano velho e suas novidades...mudanças..surpresas



Sem dúvida nenhuma o esporte em Alagoas trouxe um ano intenso. Começamos a temporada com uma discussão insana ás vésperas de um clássico que envolveu a vida pessoal do técnico Celso Teixera. As mensagens, que até eu recebi, mostraram que o nível dos bastidores do nosso futebol é baixo e que vale tudo, tudo mesmo para obter um resultado. No Alagoano 2012, de poucas emoções, um CRB instável, mas menos ruim que os outros no primeiro turno, um CSA sem força no primeiro turno e um ASA equilibrado, mas sem brilho. Os outros acabaram como simples participantes. Ainda tiro o CSE que trouxe uma boa safra de jogadores e presenteou o alagoano com a presença de Túlio Maravilha. O segundo turno mostrou um CRB envolto em problemas internos, que culminaram com a saída do técnico Paulo Comeli, um ASA competitivo e cirúrgico e um CSA que entusiasmou seu torcedor, mas voltou a mostrar a ausência de força, que lhe proporcionou uma eliminação precoce. O CRB foi campeão, dez anos após não saber o que era um titulo, no ano do centenário, mas era corrente que o ASA era melhor e perdeu na estratégia errada montada pelo técnico Heriberto da Cunha e na bobagem feita por Lúcio Maranhão no primeiro jogo. Participação pífia de Alagoas na Copa do Brasil, com eliminação na 1ª fase do Coruripe, diante do Palmeiras e o ASA indo um pouco mais adiante. O segundo semestre “esquentou” as expectativas. O CRB voltou a Série B e fez uma competição muito abaixo do esperado, alternando alguns bons momentos, inclusive na reta final.
O ASA foi constante e escapou com quatro rodadas de antecedência. A permanência alvinegra na Série B mostrou que o time conseguiu muito para nossa realidade e pouco para o que o time poderia render. Foi um campeonato de nível técnico muito baixo e só para se ter uma ideia foi a pior pontuação do ASA em suas participações.
Já o CRB se perdeu no caminho. Pagou pela quantidade de erros cometidos pela sua direção, que contratou errado, tomou decisões erradas em momentos estratégicos e chegou a sonhar com Série A, quando não tinha condição de sustentar na B. O resultado foi doloroso: rebaixamento e volta a Série C.
Para o CSA o segundo semestre foi um sonho. Apenas um sonho. O time passou com louvor na fase inicial da Série D. Mas apresentava carências no elenco, enfrentou dificuldades de relacionamentos entre direção e jogadores e mostrou ter um limite técnico, emocional e financeiro. Parar no eficiente Campinense diante de um Rei Pelé lotado foi a constatação da limitação azulina. Que venha 2013..cheio de expectativas...com indagações a serem respondidas....com as surpresas que o futebol sempre nos trás. Mas isso é assunto para o primeiro post do ano. Que venha 2013. Feliz Ano Novo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário