O empate sem gols do CSA com o
Campinense causou a eliminação do time azulino da sequencia do Campeonato
Brasileiro da Série D. Além disto, o precoce fim do sonho de garantir um acesso
a uma divisão do campeonato nacional mais condizente com a grandeza azulina
precipitou uma série de discussões que envolvem planejamento, poder e o futuro
do CSA. Preocupa-me o fato do CSA programar uma reunião para o dia 10 de Outubro,
condicionando a reunião a renuncia de membros da direção. Incomoda-me a
cobrança de uma prestação de contas com uma característica de desconfiança. Me
incomoda que o CSA continue precisando de um “salvador”. Não vejo nomes, nem
perfis de pessoas que possam mudar o que Jorge VI tem feito. Tive e tenho
minhas divergências com Jorge VI com a forma de agir, pensar e de encaminhar
situações no CSA, mas preciso ser justo. Jorge VI pegou o CSA quando ninguém
quis pegar. Sem ele, tenho certeza que o CSA estaria entregue a projetos
descontínuos, sem uma sequencia e sem consistência. Acho que o momento no CSA é
diferente. O clube está às vésperas do centenário e precisa caminhar com mais
nomes para um ano positivo, caso contrario, o CSA estará fadado a ter mais um
ano com atividades até a metade da temporada. Azulinos históricos precisam
juntar-se a Jorge VI para fortalecer o time azulino. Os 100 anos do CSA não é uma tarefa de um homem só. João Lyra,
Augusto Farias, Raimundo Tavares, Euclides Mello são nomes e exemplos de pessoas que deixaram uma
marca no CSA e que precisam estar juntos em nome de um projeto maior: em nome
do CSA forte, unido e mirando o exemplo do que fez o CRB de Marcos Barbosa,
aglutinando, somando forças e resgatando o clube. Renuncias, cobranças de
prestação, ameaças da retirada de um presidente por supostas irregularidades
degradam ainda mais um clube já combalido. Em alguns momentos, o CSA foi forte
apenas com Jorge VI, Cícero Eugênio e Rafael Tenório. Imagine se outros nomes
estiverem juntos. Não será mais fácil? Até entendo que se houver outro nome que
some mais que Jorge VI, que este nome venha, mas que Jorge VI esteja no
processo. Independente de nomes, o CSA precisa ter um projeto. Gerir este clube
– principalmente no ano do centenário – é uma tarefa para muitos e muitos
significa UNIÃO E FORÇA, que por um acaso, é o somente o slogan do clube.
Reflitam, encontrem caminhos, mas tragam para dentro do clube, todos, aceitem
opostos, entendam que o tradicional e o novo, o conservador e o moderno, quem
já teve chance e aquele neófito, possam estar do mesmo lado, unidos pelo CSA.
Boas palavras , mas o que vale falar e não fazer nada , é ai que entra a UNIÃO E FORÇA do Centro Sportivo Alagoano que para muitos está falindo , mas para quem é CSA o sonho nunca irá acabar se para os outros deram certo um dia para nós a chance também irá chegar ....
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