quinta-feira, 8 de julho de 2010

O caso Bruno e o Flamengo

Impossível não discutir a respeito do caso envolvendo o assassinato da jovem Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo _ um dos mais vencedores da história do clube na posição.


O envolvimento direto ou indireto do atleta e ídolo da torcida rubro-negra nos leva a sérias reflexões _ tanto no aspecto disciplinar do âmbito desportivo, quanto na esfera pessoal e nos valores que defendemos.

Como este espaço foi criado para que pudéssemos trocar ideias sobre as coisas do futebol e do esporte de uma forma geral, reservo-me no direito de não me aprofundar na questão , abrindo a discussão apenas no aspecto desportivo.

O Flamengo, como poderia ser o Botafogo, o Vasco ou Fluminense, está diante de um caso que pode marcar de uma vez por todas a mudança de paradigma nesta relação com seus jogadores/empregados.

Uma instituição centenária e gloriosa como o Clube de Regatas do Flamengo, ou qualquer outra da mesma grandeza, não deve e não pode se ver como refém de seus ídolos , sejam eles quais forem.

Sob pena de macular uma imagem construída com o suor de seus fundadores, o talento dos atletas que vestiram sua camisa e a paixão dos torcedores que veneram sua existência.


A Olympikus informou através de sua assessoria de imprensa que o contrato de patrocínio individual com o goleiro Bruno, do Flamengo, foi suspenso. O vínculo começou a vigorar em maio deste ano.


À procura de uma mensagem que tivesse o DNA rubro-negro, encontrei numa comunidade do clube um texto que traduz a importância deste momento e a missão que cai nas mãos do maior ídolo de sua história.

Mais do que trazer bons jogadores para a Gávea, trabalhar na reestruturação do departamento de futebol ou até mesmo conquistar os títulos que a torcida tanto gosta e deseja, Zico tem a missão mais importante.

A de evitar o rebaixamento moral da instituição que o fez Zico.

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