Cronologia do sumiço dos ingressos

O caso dos ingressos sumidos no CSA deverá ter desdobramentos duros, mas necessários para esclarecer o clube e a sociedade. O presidente do CSA, Jorge VI, chegou a ir a policia para comunicar o sumiço e solicitar uma investigação. Para tentar entender como tudo aconteceu é preciso tentar fazer uma cronologia. O CSA solicitou uma quantidade inicial de ingressos a FAF. Por sua vez, a FAF libera os insumos, ou seja, o papel em branco e os selos, correspondentes a quantidade de ingressos solicitados pelo CSA. Depois deste primeiro passo, o CSA confeccionou a primeira parte dos ingressos na sede do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Com os ingressos impressos, o CSA levou para o Mutange para colocar os selos, carimbar e perfurar. Processo concluído. Identificou-se o sumiço do primeiro lote de seiscentos ingressos. O lote seguinte, com mais seiscentos ingressos, só foi identificado já no domingo quando a FAF fez a conferência nas urnas. A grande questão é saber para onde foram estes ingressos porque os 1.200 ingressos sumiram de dentro do clube e todos os ingressos que entraram nas urnas tinham todos os itens de segurança – selo, perfuração e carimbo -. De forma velada, o CSA questionava a confecção dos ingressos por parte da FAF nutrindo algum tipo de suspeita. A pancada dada por gente do próprio clube trouxe um tipo de remorso para o próprio CSA, que desconfiou da FAF e acabou descobrindo que a irregularidade estava dentro do próprio clube. Cabe a direção seguir os caminhos, identificar os personagens e puni-los porque o clube teve um prejuízo de quase R$ 20 mil, sem contar, com o arranhão na imagem de seriedade do trabalho. O caminho não é tão difícil. Os cambistas que recebem os ingressos são uma alternativa. É necessário passar esta situação a limpo pelo bem do próprio CSA e desvendar o mistério de como sumiram 1.200 ingressos de dentro do próprio clube.