Já me deparei com diversas situações de ter
que encarar pessoas com atitudes divergentes da minha forma de pensar ou de
minhas ações e convicções. Isto é normal para quem exerce cargos públicos. Já
fui perseguido por dirigentes esportivos que não apoiei por entender que estava
contribuindo para não incentivar erros cometidos. Mas nunca tolhi o direito
alheio de tentar ter direito a pelo menos me procurar e discutir suas
reivindicações. Digo isso, porque entendo, que o homem público precisa e deve
ter o discernimento para tomar atitudes equilibradas. A atitude do presidente
do CSA, Jorge VI, foge a todo o caráter democrático que um homem público
precisa demonstrar.
No alto de seu ego intocável, da sua forma peculiar de não
aceitar ou ouvir criticas e na covardia de tomar decisões e transferir para
outros setores, proibiu que a equipe de esportes da Rádio Correio tenha acesso às
dependências do CSA. Também deve ter orientado os jogadores a não se reportarem
a Rádio Correio. As atitudes de Jorge VI são desmedidas com sua formação seja
pessoal ou politica.
Não creio que se vivo estivesse, Marreco, radialista
histórico, seu pai e formador dos seus princípios, pudesse compactuar com a
atitude do seu filho. Também não acredito, que ligado ao PSDB, partido do
Governador Teotônio Vilela, que curiosamente, calçou sua trajetória politica na
linha de liberdade defendida exaustivamente pelo seu pai, considerado símbolo
da liberdade de expressão e denominado Menestrel das Alagoas.
VI já teve
problemas com diversos membros da imprensa, não apenas integrantes da Rádio
Correio e com outros tantos azulinos. Toda vez que alguém atinge o presidente
azulino com uma critica, atinge algo chamado ego excessivamente inflado. Não
sou ninguém pra aconselhar, mas ao invés de separar as observações que possam
ser importantes para uma melhora administrativa do clube, , Jorge VI , leva
para o lado pessoal, a critica feita. Uma pena. Nós da Correio temos erros,
excessos, situações avessas ao que entendo como bom jornalismo, mas temos
avaliações internas, temos a avaliação do público. Existem erros de lado a
lado, mas não cabe exclusivamente a Jorge VI tolher a possibilidade de levarmos
informações ao nosso publico.
Hoje é a Rádio Correio. Amanhã qual será o órgão
de imprensa a ser tratado desta forma? Também é lamentável que isso permaneça
desta forma sem que o segmento tome uma providência mais enérgica. Vamos ver
aonde este embate vai dar. Pena que o principal atingido seja o nosso público,
torcedores azulinos, que desejam uma cobertura mais ampla, com mais detalhes e
com uma opinião livre.
Marlon, como cidadão, repudio este ato de censura que é nocivo não apenas ao futebol alagoano, mas principalmente a sociedade alagoana. O ato vem de Jorge VI, não apenas presidente do CSA, mas no cargo de secretário adjunto de esporte do Governo do estado, portanto, com o dever de zelar pela aplicação e conservar os direitos democráticos entre eles, a liberdade de imprensa. Se não concorda, tem o direito de expressar, mas a censura, precisa ser combatida. Seria ótimo se todos os órgãos de imprensa deixassem de lado a disputa e encampassem um protesto contra isso. Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirSábias palavras.
ResponderExcluirParabéns Marlon, pelas palavras corretas e sinceras esse e o sentimento de todos os torcedores do CSA. Presidente do CSA e Arrogante,fraco que nao aceita críticas de ninguém, cada dia afunda mais o CSA e uma pena. Muito Triste com essa situação. Um braço
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