Repúdio. Esta é a única palavra que me vem a cabeça para
lamentar a não participação de Alagoas nas Olimpiadas Colegiais de 15 a 17
anos. Pela 1ª vez na história desta competição, antes denominada Jogos da
Juventude – o Estado de Alagoas não terá representação. Uma pena, lamentável
sob todos os aspectos. Primeiro porque os nossos adolescentes disputaram o JEAL
e lhes foi garantido com os resultados nas quadras, pistas, tatames, ginásios e
piscinas, o direito de representar o Estado.
Depois alunos-atletas foram vacinados, foram feitas reuniões e de última
hora o Estado simplesmente afirma que não vai a competição. A ausência da
delegação alagoana é a assinatura de um atestado de incompetência inédita com consequências
para toda uma geração de alunos-atletas que simplesmente alimentaram um sonho,
conquistaram o direito de representar o Estado e viram este sonho ser diluído em
um pesadelo. Me causa espécie que o Governador Teotônio Vilela não tenha tomado
uma atitude contrária. Lembro que recentemente, Vilela teve uma atitude de
estadistas ao contactar com dono da empresa Azul e viabilizar a participação de
paratletas alagoanos nesta mesma competição. Naquele oportunidade, Vilela
resgatou o sonho de meninos e meninas que mesmo com suas deficiências, tiveram
como orgulhar nosso Estado. Infelizmente não foi isso que aconteceu agora. Fica
aqui a lamentação. Fica aqui o repúdio. Fica o protesto aqueles que pouco – ou nada
– fizeram para evitar isso. Com
planejamento – afinal de contas já se era sabedor desta competição a pelo menos
oito meses – e organização poderíamos estar proporcionando a muitos
adolescentes, a rara oportunidade de defender este Estado, tão maltratado fora
das nossas divisas e que através do esporte leva histórias, exemplos, positivos
de que o esporte transforma.
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