terça-feira, 5 de abril de 2011

Uma paixão movida pela emoção

Preciso confessar uma coisa: não tive coragem de desobedecer a recomendação médica e ficar para assistir a partida do último sábado entre CRB x CSA. E olha que cheguei cedo no Rei Pelé. Eram 12h quando estava na Tribuna de Imprensa para participar de um programa dos amigos Luciano Costa e Oswaldo Barbosa. Logo após o programa, fui para casa e não voltei. Fiquei em casa, sofrendo e ouvindo pelo rádio. Sei exatamente o que é estar na 2ª Divisão e seria uma ducha fria para um clube que tenta se reerguer. A cada defesa do fantástico goleiro Juliano, o fio de esperança era partido. Vendo na TV, ouvindo o rádio, não sei o que me deixou mais angustiado. Já era a hora apenas da esperança e ela surgiu como um empurrão dos céus para o fundo da rede. Que me desculpem meus amigos regatianos, mas era importante que o CSA não caísse até para o próprio CRB, que no ano do seu centenário, vai tentar a conquista de um titulo diante do maior rival (quem sabe). A dramaticidade do jogo já me deixou com os nervos a flor da pele. Ai veio uma entrevista de Cícero Eugênio concedida ao jornalista Alberto Oliveira, exibida na RádioGazeta, onde meu amigo, citou meu nome como tendo uma participação fundamental para trazer o técnico Lino. Agradeço ao Cícero pela lembrança, mas não fiz nada mais que qualquer azulino faria. É hora de reconhecer o valoroso e corajoso trabalho do Eugênio, com erros, acertos, mas essencialmente com uma postura serena, que a muito tempo não via no CSA.

Saiba  que senti a mesma emoção que você, pois sabia que aquilo vinha do coração. Queria dizer que no momento do aperto, todos se uniram em prol do CSA: Augusto Farias, Gino César, Raimundo Tavares, João Lyra, Elias Vilela, entre outros.

Para fechar não poderia deixar de falar no meu sobrinho, Pedrinhoo. Ele tinha uma especial preocupação: que o CSA não caísse novamente. Não sei se ele não empurrou Washington a brigar por aquela bola. Não sei se ele não gritou para o Rafael não desistir. Só tenho certeza que onde ele estiver, está feliz com o que viu. O CSA não caiu e espero que pela sua grandeza, aprenda o caminho para evitar que este mesmo sufoco seja repetido.

3 comentários:

  1. Parabéns mais uma vez Marlon! Todos que te conhecem sabe da sua paixão e dedicação pelo futebol e em especial o AZULÃO. Mais uma vez vc dá prova de como ser ousado mais sem perder a ética e o profissionalismo. Hoje, tenho plena convicção que o azulão precisa muito de vc e só o Jorge VI e sua diretoria não quer enxergar o que todos estão enxergando . Mas companheiro sabemos o porquê! é àquela velha estória(não com H)da cobra e do vagalume, lembra? veio, torço do fundo do meu coração para que um dia vc se torne presidente do CSA, pois só assim volto a freqüentar os estádios como torcedor e como um bom azulino. Parafraseando Alberte Einstein quando diz: A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original. Um grande abraço de seu amigo e parceiro Cap. Felipe

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  2. Sheila Andrade(mãe que sente muita saudade)6 de abril de 2011 às 10:43

    Com certeza, meu filho e amado Pedrinho estava torcendo pelo CSA,todos sabem o quanto ele é apaixonado por esse time, pois ele continua vivo, sendo em outra vida ,não o tenho mais fisicamente, mas o tenho no meu coração, no meu pensamento, na minha vida para sempre. Te amo eternamente filho e tenho certeza que ele construiu aqui na vida amizades sinceras e agradeço a DEUS por ter me dado o privilégio de ser a mãe do PEDRINHO.

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  3. Vc fez sim, Marlon! E a torcida azulina agradece o seu apoio ao CSA. Valeu, amigo!

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