Estamos a dois meses do encerramento do ano e já devemos – e
podemos – fazer um balanço da temporada do futebol em Alagoas. Com tudo que aconteceu
nesta temporada chego à conclusão que precisamos repensar o nosso futebol para
a próxima temporada. Tivemos campanhas desastrosas no campeonato nacional. CSA
foi o penúltimo colocado na classificação geral da competição. Uma vergonha
para uma equipe que no ano do centenário pretendia subir de divisão. O CRB nos
deu esperança de classificação, mas agonizou na Série C e por muito pouco não
foi rebaixado, esteve no “limbo”, com chance de classificar e risco de ser
rebaixado. E o ASA não preciso nem falar. O ASA irreconhecível, com uma
sequencia interminável de tropeços, goleadas e humilhações que nos fizeram esquecer
os melhores tempos da estrutura alvinegra. Ainda tivemos o vergonhoso caso da
final Sub20, a subserviência da Federação para atender os absurdos pedidos da
direção do CRB para liberar a torcida Comando Alvirrubro. O aperto do
calendário do Alagoano, com jogos disputados com intervalo de menos de 48hs,
mesmo sabendo que a legislação fala em um intervalo de 36 h. Uma divisão de acesso, que não prioriza a revelação de novos valores . O presidente da
FAF, Gustavo Feijó ausentou-se do processo futebolístico. Hoje Feijó tem foco
voltado para a política e ficou evidenciado que em todas as situações
envolvendo nossos representantes, Feijó ou não teve espaço para ajudar ou não
tinha ambiente para participar. A verdade é que o Gustavo Feijó dos tempos de
acesso do ASA para Série B não está mais presente. Ele não é mais decisivo,
participativo e determinado. Ele apenas administra, mas apresentou um
relaxamento e até uma desautorização em relação a seus companheiros da FAF,
como Eurico Beltrão e Roque Jr em episódios recentes. Chegou a hora de todos
nós, desportistas, dirigentes, imprensa, a FAF e principalmente o presidente da
FAF darmos as mãos e criarmos um mutirão para encontrarmos um caminho mais próximo
do ideal para o nosso futebol.
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