Recentemente fomos todos impactados por uma tragédia. Uma família
inteira assassinada, com pais policiais e o principal suspeito seria um
adolescente de 13 anos. O assunto era palpitante por se tratar de policiais, os
pais assassinados eram policiais em São Paulo. À medida que o assunto foi se
desenvolvendo, novos fatos foram sendo incluídos e um me chamou a atenção: os
games. Quando se identificou a ação extremamente violenta do garoto,
relacionada com os games tive um “estalo”, uma preocupação de pai. Fui
verificar os jogos que meu filho estava brincando. Para minha surpresa – eu
mesmo havia comprado um deles – me deparei com um mundo que não conhecia. Quem
é pai sabe que às vezes o filho insiste tanto para comprar algo, perturba
tanto, que você cede, compra, sem nem saber o que é. Ao ver um dos jogos me
assustei. A parte gráfica impressiona, é um mundo real assustador. Em um destes
telões disponíveis no mercado e temos nas nossas residências, a coisa é ainda
pior. Sangue, violência, palavrões, sexo, tudo misturado em uma bomba que
empolga os adultos, imagine as crianças e os adolescentes. Jogos como Unchharted
3, GTA, Mortal Kombat, Go of War, Call
of Duty e principalmente Assassins Credd III são extremamente violentos.
Nem queria citar este tipo de situação, por ser uma coisa pessoal, mas preciso
fazê-lo como um alerta para outros pais. Meu filho confidenciou que teve
“pensamentos maus” durante um sonho. Ele sonhou me matando.
Fiquei chocado com
tudo. Com a minha ausência de fiscalização, com a reação que causou ao meu
filho e com a impressionante bomba de violência que somos submetidos com estes
games. Claro que é preciso fazer um alerta: adultos, adolescentes e crianças
jogam e não são influenciados por nada. É uma diversão. Mas também é preciso
fazer um alerta para os pais que observem quais os jogos que seus filhos estão
brincando, as reações deles com os colegas, se ele acaba mostrando
características sombrias, de retração e explosões de violência por motivos
bobos. Assim como fui surpreendido com tudo que me cercava, me sinto na
obrigação de repassar este depoimento, fazendo um alerta e mostrando minha
preocupação.
Amigo,
ResponderExcluirTemos muito mais coisas pra fazer, esportes verdadeiros e não esportes virtuais.
Aqui na minha casa e desde quando eu era solteiro e morava com meus velhos, nunca existiu um 'atari' se quer.
Somos esportistas naturais, Que bom!!!
Thiago Bentes