quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esporte caminho para inclusão social

Caros internautas:



Em 2005 a ONU (Organizações das Nações Unidas), visualizou o esporte como ferramenta importante para inclusão social, tanto que foi denominado - naquele ano - "Ano do Esporte para a Paz e o Desenvolvimento” A ONU observou que o esporte, mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para a aquisição de valores necessários para coesão social e mundial".

É sabido que vivemos numa sociedade complexa. A instituição família encontra-se, hoje, de "mãos atadas" e que, somado ao desaparecimento da socialização primária, mergulha numa profunda crise de valores sociais. É neste ponto que entendemos o papel decisivo do esporte, juntamente com a educação, na busca por princípios e valores sociais, morais e éticos. É necessário, portanto, buscarmos uma nova orientação a qual os valores do esporte, do jogo e da brincadeira, não permaneçam apenas dentro das escolas ou dos clubes, mas que transitem para comunidade de uma forma mais ampla. Dessa forma, cabe aos gestores públicos do esporte, criar condições para que o esporte seja assumido como um valor de referência na inclusão e no bem-estar, não apenas de crianças e jovens, como também de adultos, portadores de deficiência física e a melhor idade.

No nosso estado nos alegramos com as obras que se aproximam das conclusões como; Estádio Rei Pelé e piscina do Cepa no âmbito estadual, a tão aguardada Vila Olímpica no âmbito municipal, mais vale ressaltar a importância de uma política voltada para que o Esporte possa chegar de forma continuada no cotidiano de nossa sociedade, pois tenho a certeza que por falta de opção nossos jovens são abandonados ao ócio pernicioso que leva, entre outros males, à criminalidade e ao uso de Drogas. Com o Esporte e o Lazer, podemos evitar que grande parte da nossa juventude tenha o presídio ou as alas terminais dos hospitais como destino.

Com certeza a Secretaria Estadual de Esporte, sempre foi o atalho que os clubes, atletas e federações possuíam para encurtar a distância, driblar dificuldades e ultrapassar a famosa burocracia, entendo que sua extinção contribui para essa falta de opção nas comunidades de programas de esporte e lazer.

Tenho a certeza que os espaços que ora se inauguram, sejam acompanhados de programas continuados, para que assim não venha se tornar um elefante branco como o Ginásio do SESI, (Trapiche), onde o esporte e o lazer são trocados pelos eventos privados.

3 comentários:

  1. Este post abre a discussão sobre ;será que sozinho o esporte inclui mesmo.

    Paulo.

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  2. Parabéns Marlon, Adorei É Uma Pena Que As Autoridades Que Estão No Puder Hj Não Tenha a Visão Do Social...Abraços

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